sexta-feira, 4 de maio de 2012

Educação no espaço virtual

Educação no espaço virtual

A  interconexão mundial de computadores forma a grande rede, mas cada computador ligado a ela é fonte de diversidade de assuntos e discussões, em permanente renovação, pois as páginas são visitadas e atualizadas constantemente, permitindo assim, que cada novo conceito que surge tome o lugar do que havia sido escrito e o novo torna-se a nova escrita sobre algo novo ou não.

Lévy descreve mutações nas formas de ensinar e aprender. No futuro próximo, quase presente, o papel do professor não será mais o de difusor de saberes, diz, mas o de “animador da inteligência coletiva” dos estudantes, estimulando-os a trocar seus conhecimentos.

Com a chegada do ciberespaço, o saber transita em bases de dados acessíveis on-line. Daí, segundo ele, a necessidade de repensar a função da escola e dos sistemas de aprendizagem e avaliação. Nesse sentido, critica o fato de o diploma ser o único método de reconhecimento da aprendizagem e aprova a integração de sistemas de educação “presencial” e à distância. Propõe um método informatizado de gerenciamento global de competências, que inclui tanto os conhecimentos especializados e teóricos, quanto os saberes básicos e práticos.

Com essas abordagens, torna-se um ‘profeta’ da educação, do papel do educador e da função de certificados e diplomas. Sabemos que estamos vivendo dentro dela porém não estamos conseguindo abandonar velhos conceitos e antigas verdades da cultura da qual fazíamos parte. Agora dentro da cibercultura precisamos lutar para continuar vivos e participantes desse novo processo cultural que atinge a humanidade, e em especial a educação.

A sociedade da informação produz a cultura do espaço, a cibercultura. O conhecimento é produzido pelo armazenamento de informação e o reaproveitamento do mesmo em geração de novos conhecimentos a partir do que já se possui. Isso se dá de maneira cada vez mais rápida, pois o processo da aquisição desse conhecimento e da transformação do mesmo se dá de maneira globalizada, por uma rede que permite acesso a uma grande gama de pessoas e permite sua apropriação. Essa é uma cultura em fase inicial, mas já atinge proporções de crescimento muito grande.

Ainda falta para as escolas e faculdades tornarem-se “pontas de lança” nessa cultura que desponta, para que haja a inculturação sem que para isso necessite entrar em choque direto com ela, permitindo a adequação necessária.

Inculturar-se no ciberespaço, é antes de tudo, acompanhar sua evolução e apropriar-se do que existe nela para aproveitar esse movimento de aquisição de conhecimentos, dispostos para todos, e procurar espaços para a inserção da cultura existente permitindo um direcionamento proveitoso para o meio escolar, de forma que o aluno sinta-se um verdadeiro descobridor de novas fronteiras e desbravador de novos conhecimentos usando-se das ferramentas da web para que  essa ‘viagem’ traga o máximo de proveito para o mesmo.


Por: Lidiane Wrubel Lanius
Acadêmica de Pedagogia
Polo Três de Maio
UFSM - EAD
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999, 264p.

terça-feira, 1 de maio de 2012

TICs e a educação, o que fazer?

Após leitura das indicações percebe-se mais concretamente que uso das TICs na área educacional é vasta e pode ser utilizada desde os primeiros anos de educação na escola. Pode-se fazer a leitura de que a possibilidade de utilização das TICs no processo de ensino e aprendizagem é fato e, conforme diz BRANDÃO, Marise, no slides disponibilizados   <http://www.slideshare.net/marise/marise-brandao>, há diversas maneiras, espaços e tempos de utilização das tecnologias pelos educadores e educandos. Mas existe uma pré-disposição maior dos alunos que os professores para fazer uso das mesmas como auxílio educacional.

Existem, desde jogos educativos on-line para educação infantil até sites com processos explicativos sobre química e física, dentre outros componentes de aprendizagem, que permitem uma compreensão facilitadora de conteúdos de aprendizagem.

Temos, desde a possibilidade de utilizamos o e-mail para práticas de linguagem, escrevendo para alunos de outra escola, ou outra série, até complexos chats, ou grupos de discussão para construção de conhecimentos entre acadêmicos que permitam descobertas e aprimoramentos do conhecimento de objetos de aprendizagem ou pesquisas.

Orientadas para esses fins, as TIC´s na educação correspondem a descoberta de uma nova pedagogia. Uma pedagogia ativa que atenda as necessidades e anseios de uma sociedade que tem a comunicação como processo mediador da educação. Esses processos, configuram-se por uma alfabetização áudio-visual, coletiva e interativa que de certa forma desestabilizam os processos de organização tradicionais de ensino.

Portanto, dentro dessa sociedade, que tem a comunicação como processo mediador da educação, estamos nós, educadoras, que não podemos nos excluir e sim, colocar o coração na tarefa de aprimorar a mediação da educação através das TICs, atendendo as necessidades atuais, que se diferenciam, e muito, do ensino tradicional.

Por: Lidiane Wrubel Lanius
Acadêmica de Pedagogia
Polo Três de Maio
UFSM - EAD